Hortoterapia: o que é, como funciona e vantagens

A hortoterapia, uma prática terapêutica que vem ganhando destaque nos últimos anos, utiliza a horticultura como ferramenta para promover a saúde física e mental. 

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Neste texto, você descobrirá o que é a hortoterapia, como ela funciona e as suas inúmeras vantagens, respaldadas por estudos e dados relevantes.

O que é hortoterapia?

O que é hortoterapia

A hortoterapia, também conhecida como terapia hortícola, é uma abordagem terapêutica que utiliza atividades relacionadas ao cultivo de plantas para melhorar a saúde e o bem-estar dos indivíduos. 

Essa prática é especialmente eficaz para pessoas que buscam alívio do estresse, da ansiedade e de outras condições psicológicas.

A prática da hortoterapia tem raízes antigas, remontando às civilizações egípcia e romana, onde os jardins eram usados como espaços de relaxamento e meditação. 

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No entanto, foi no século XX que ela ganhou reconhecimento científico, com diversos estudos demonstrando seus benefícios terapêuticos. 

Atualmente, essa prática é amplamente utilizada em hospitais, centros de reabilitação, escolas e lares de idosos. 

O objetivo é proporcionar uma terapia complementar que pode ser integrada a outros tratamentos médicos e psicológicos, promovendo uma abordagem holística da saúde. 

Se você já tem o costume de mexer com plantas e tem sua própria hortinha em casa, sabe o quanto isso beneficio. 

A sensação de colher o que plantamos desperta ótimos sentimentos, além disso, passar tempo cuidando e conversando com as plantas, nos faz muito bem e acalma. 

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Como funciona a hortoterapia?

A hortoterapia envolve uma série de atividades, desde o plantio e cuidado com as plantas até a colheita.

Essas atividades são realizadas sob a orientação de um terapeuta especializado, que adapta as tarefas conforme as necessidades e capacidades do paciente. 

As atividades podem variar desde o simples ato de regar plantas até a criação de jardins completos. 

Cada tarefa é cuidadosamente escolhida para estimular habilidades motoras, cognitivas e emocionais, proporcionando uma experiência completa e benéfica. 

Além disso, o contato direto com a terra e as plantas pode ser altamente terapêutico, promovendo um estado de mindfulness e conexão com a natureza.

Quais são os benefícios psicológicos? 

Estar em contato com a natureza tem efeitos comprovadamente positivos na saúde mental. 

Estudos mostram que a exposição a ambientes naturais reduz os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e aumenta a produção de serotonina, melhorando o humor e a sensação de bem-estar. 

A hortoterapia, ao facilitar essa conexão com a natureza, pode ser uma ferramenta poderosa no tratamento de diversas condições psicológicas.

Benefícios cognitivos

Cuidar de plantas exige planejamento, resolução de problemas e aprendizado contínuo. 

Essas atividades cognitivas são especialmente benéficas para pessoas idosas ou com doenças neurodegenerativas, como Alzheimer. 

Um estudo da American Society for Horticultural Science apontou que a hortoterapia pode melhorar a função cognitiva em pacientes com demência, promovendo um envelhecimento mais saudável e ativo.

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Quais são as vantagens da hidroterapia? 

A hortoterapia oferece uma ampla gama de benefícios que vão além do simples prazer de cultivar plantas. 

Neste tópico, destacaremos algumas das principais vantagens dessa prática terapêutica. 

Em primeiro lugar, participar de atividades de jardinagem pode reduzir sintomas de depressão e ansiedade. 

Um estudo publicado no Journal of Health Psychology revelou que pessoas que praticam jardinagem regularmente apresentam níveis significativamente mais baixos de estresse e melhor humor. 

A hortoterapia pode ser uma alternativa viável e natural aos tratamentos convencionais, proporcionando alívio dos sintomas de maneira eficaz e sustentável. 

Além dos benefícios mentais, ela também contribui para a saúde física. As atividades de jardinagem envolvem movimento e esforço físico, ajudando a melhorar a força, a flexibilidade e a coordenação motora. 

Um estudo da Universidade de Arkansas demonstrou que a jardinagem pode aumentar a densidade óssea, especialmente em idosos, promovendo um envelhecimento mais saudável. 

Essa ferramenta também pode ser uma atividade social, promovendo interação e colaboração entre os participantes. 

Em ambientes como escolas, lares de idosos e centros comunitários, a criação e manutenção de jardins podem fortalecer laços sociais e criar um senso de comunidade. 

Esses laços são fundamentais para a saúde mental por proporcionarem suporte emocional e reduzirem a sensação de isolamento.

Ainda, cuidar de plantas requer planejamento, resolução de problemas e aprendizado contínuo. 

Esses desafios intelectuais estimulam o cérebro e podem ser particularmente benéficos para pessoas com doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. 

Um estudo da American Society for Horticultural Science apontou que a hortoterapia pode melhorar a função cognitiva em pacientes com demência, promovendo um envelhecimento mais ativo e saudável.

Conexão com a terra

A hortoterapia também promove uma reconexão com a terra e os ciclos naturais. Esse contato pode despertar uma maior consciência ambiental e um senso de responsabilidade pelo meio ambiente. 

A prática regular de jardinagem pode inspirar hábitos mais sustentáveis e uma maior valorização dos recursos naturais, contribuindo para um estilo de vida mais ecológico e consciente. 

Diversos estudos científicos apoiam os benefícios dessa prática. Por exemplo, um relatório da Royal Horticultural Society destacou que a jardinagem regular pode reduzir em até 37% o risco de depressão. 

Outro estudo, publicado no Preventive Medicine Reports, mostrou que a participação em programas de hortoterapia pode melhorar a qualidade de vida em pacientes com doenças crônicas. 

Em um estudo conduzido pela Universidade do Texas, pacientes com transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) que participaram de sessões regulares de hortoterapia relataram uma diminuição significativa nos sintomas e uma melhoria geral na qualidade de vida. 

Esses resultados sublinham o potencial terapêutico da hortoterapia para uma variedade de condições psicológicas.

Dados Estatísticos

Conforme a American Horticultural Therapy Association, mais de 75% dos participantes em programas de hortoterapia relataram melhorias em seu bem-estar mental e físico. 

Esses dados reforçam a eficácia dessa prática como uma intervenção complementar para a saúde. 

Conclusão

A hortoterapia é uma prática poderosa que une os benefícios da jardinagem com a ciência da terapia. 

Ao cultivar plantas, os indivíduos não apenas embelezam seus espaços, mas também cultivam a própria saúde e bem-estar. 

Se você busca uma forma natural e eficaz de melhorar sua qualidade de vida, considere essa alternativa como uma opção valiosa e acessível.

Explorar o mundo da hortoterapia pode ser o primeiro passo para uma vida mais equilibrada e harmoniosa. 

Convidamos você a experimentar e descobrir os benefícios dessa prática transformadora.

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